Hoje é o dia de nosso santo, do santo padroeiro do espetáculo Meus caros amigos. Como ícone fundamental de meu imaginário sobre a homossexualidade, são Sebastião transformou de múltiplas maneiras a experiência criativa que neste blog se descreve. Mas sabem quem é Sebastião? Para quem não sabe, aqui um resumo da sua história. Para quem conhece algum outro dado, o espaço dos comentários está aberto...
Segundo
a tradição católica (também é importante assinalar que faz parte dos santos da
Igreja Ortodoxa do Oriente), são Sebastião morreu no ano 288. Foi soldado do
exército pretoriano do imperador Diocleciano. Alguns autores afirmam que nasceu
na região francesa de Languedoc, enquanto outros assinalam que foi em Milão.
São Ambrósio diz que fortaleceu e
alentou muitos cristões antes de serem martirizados pelos seus colegas soldados.
Segundo a tradição católica, foi o responsável de várias conversões de altos
mandatários do imperador e fez vários milagres entre as pessoas do povo. O
maior foi o de Zoé, mulher de Nicóstrato, quem sendo muda recobrou a voz depois
que Sebastião fez o sinal da cruz sobre sua boca. Quando Diocleciano soube dos
fatos do seu soldado favorito, ficou colérico e entregou Sebastião aos
arqueiros, os quais o ataram a uma árvore e disparam várias flechas sobre seu
corpo. Mas não foi assim que morreu. Irene, uma devota, resgatou ele e curou
suas feridas. Em vez de fugir, Sebastião voltou a Diocleciano. Surpreso de
vê-lo vivo, mandou levar ele ao circo para ser publicamente golpeado
publicamente até morrer.
Outros autores asseveram que Sebastião
recebeu o batismo muito novo e que era um jovem muito atraente. Filho de pais
ricos e nobres, converteu Cromácio ao cristianismo, um dos principais
personagens de Roma, e os irmãos Marco e Marcelino. Na época de Sebastião, a
persecução contra os cristões se concentrou entre oficiais e soldados.
Sebastião avisava àqueles que era descobertos e visitava os prisioneiros.
Durante seu martírio, recebeu as flechas com grande sorriso e seus olhos
brilhavam com alegria “celeste” (o que parece ser uma característica comum na
sua iconografia). Depois da segunda tortura, o que o levou à morte, santa
Lucina teve uma visão noturna, na qual o próprio mártir avisou onde estava seu
corpo (para impedir seu enterro, Diocleciano jogou o corpo em uma cloaca) e
onde queria que fosse enterrado. Nesse lugar, existe ainda uma igreja que leva
seu nome. A inscrição na seu sepulcro pode se ler: “A Sebastião, mártir e
campeão de Cristo, defensor da Igreja, terror da peste".
Nenhum comentário:
Postar um comentário